SIGN IN YOUR ACCOUNT TO HAVE ACCESS TO DIFFERENT FEATURES

FORGOT YOUR PASSWORD?

FORGOT YOUR DETAILS?

AAH, WAIT, I REMEMBER NOW!
Av. Fagundes Filho, 486 - sala 35 - São Paulo/SP | Whatsapp +34 643 494701 - Horário Comercial
  • LOGIN
  • Home
  • Currículo
  • Serviços
    • Psicoterapia
    • Cursos e Workshops
      • Curso Online: Criança Interior Ferida – Origem e Tratamento
      • Curso de Comunicação Eficaz no Relacionamento Afetivo
  • Assuntos
    • Codependência
    • Teste para Dependência Emocional
      • Teste Rápido para Dependência Emocional
      • Teste Completo para Dependência Emocional
    • Dependência Química
      • Orientação Familiar
    • Perguntas Frequentes
  • Biblioteca
    • Artigos
      • Artigos Dra. Elizabeth
      • Artigos de Outros Autores
    • Livros Elizabeth Zamerul
    • Sugestões de Livros
  • Imprensa
    • Notícias
    • Na Mídia
  • Vídeos
    • Sugestões de Filmes
    • Vídeos da Dra. Beth
  • Contato
DRA. ELIZABETH ZAMERUL
  • Home
  • Artigos
  • Quando o parceiro sofre de Ciúme Doentio – Tortura Psicológica e Violência
 

Quando o parceiro sofre de Ciúme Doentio – Tortura Psicológica e Violência

Quando o parceiro sofre de Ciúme Doentio – Tortura Psicológica e Violência

by Dra. Elizabeth Zamerul / terça-feira, 11 setembro 2018 / Published in Artigos, Dra. Elizabeth

Se quisermos dar um golpe mortal na violência doméstica ou entre parceiros íntimos, precisaremos analisar em profundidade as situações que permitem que a violência ocorra. Embora conscientes de que muitas variáveis estejam envolvidas nestes processos, faremos um “zoom” num aspecto que merece atenção especial: o ciúme doentio do parceiro.

Para esclarecer o termo ciúme, neste momento, definiremos como o sentimento doloroso de ameaça de perda de algo que se possui. Na opinião de muitos, o ciúme é natural, normal e inclusive inevitável, mas o que mais importa aqui não é a natureza da emoção em si e sim como o ciumento e o outro parceiro lidam com ela.

Os comportamentos dos casais que vivem a violência psicológica, moral, sexual, patrimonial ou física mostram que, no início da relação, aos primeiros sinais do ciúme, acreditavam que era “sinal de amor”; às vezes, até mais do que isto, ele era visto como uma prova de amor, como se fosse parte integrante e inseparável da vivência do amor. E qual é o problema de pensar assim? Isto abre uma brecha – faz com que as cobranças ou hostilidades geradas pelo ciúme se tornem toleráveis.

Esta análise cabe perfeitamente para qualquer gênero, já que o ciúme não é característico de um só. O parceiro ciumento (vamos chamá-lo aqui de A) que usa o seu ciúme para hostilizar o outro (aqui chamado de B), a quem diz amar, está sendo, no mínimo, absolutamente incoerente. Pode-se afirmar que lhe falta competência emocional para não permitir que seu ciúme prejudique o relacionamento, mas olhando por outro ângulo, também podemos inferir que A esteja se aproveitando da crença geral de que o ciúme é normal, aprovável e até desejável, para buscar ter poder e influência sobre o comportamento do B. Prova disto acontece quando A passa a exigir mudanças de B e até o culpa pelo seu sofrimento. E, numa competição de poder perigosa com B, A se sente ameaçado pela perda, passa agora a hostilizar, utilizando-se de várias artimanhas para confundir e dominar B. Aqui entramos no terreno da violência entre parceiros íntimos e da tortura psicológica. Esta é uma armadilha que pode aprisionar e levar o casal cada vez mais para o desgaste da relação.

A realidade mostra que o jogo do ciúme só acontece com os pares, não individualmente. Enquanto A “joga pesado” o que acontece com B? Muitas vezes, nota-se que B entra na autodefesa ferrenha, mostrando sua dificuldade em enxergar o jogo de A, não percebendo que, agindo assim, facilita que entre e continue no papel da vítima. Assim, o parceiro A, no lugar de vilão, se sente “por cima” e o conflito da relação aumenta. Noutros casos, B age de modo a se aproveitar do ponto vulnerável de A, provocando realmente o ciúme de A, como que numa gangorra cruel de “quem domina quem aqui”. O pior que B pode fazer, no sentido de caminhar inexoravelmente para a violência e talvez isto seja o mais comum, é ceder ao domínio de A, tentando mudar o próprio comportamento de acordo com a vontade de A, numa tentativa vã de conseguir fazê-lo se sentir seguro, para agradá-lo, ou aplacar a sua ira. Em todas estas respostas ao ciúme, o jogo tende a ser perpetuado, porque faz com que A se sinta mais poderoso na relação, num jogo que se torna cada vez mais violento e perigoso.

Óbvio que não há uma forma única de lidar com estas situações, mas um destes modos é que B se observe e analise que comportamento seu mantém o círculo vicioso e decida interrompê-lo, não mais compactuando com o conflito. Isto significa buscar ser assertivo, ou seja, agir pensando: “o problema é de A e eu não tenho que me envolver com isto. Que brigue sozinho”. Para isto, B precisa se esforçar para não ceder ao comando de A, não se defender tentando explicar com os mínimos detalhes. Além disto, deve cuidar-se para não provocar, alimentando o ciúme de A.

Agindo assim, B sairá do papel de vítima e convidará A a atuar de forma mais adulta e eficaz para o casal. Se houver realmente amor da parte de A, a tendência é de esvaziar o conflito e a força do jogo. Mas, se A insistir no mesmo comportamento, talvez valha a pena B considerar a possibilidade de pedir ajuda profissional para lidar com os conflitos e sofrimentos.

O ideal e mais preventivo para B é não entrar no jogo de A e usar o máximo possível de competência emocional, comunicação franca e serena. Além disto, é importante abrir mão da crença, absolutamente frágil, de que o ciúme é sinal de amor. Esta é uma forma bastante inteligente e eficaz, porque mesmo que o ciúme surja naturalmente, por causa da insegurança de alguém que ama, destruir o parceiro nunca será normal. Por isto, a hostilidade e tortura psicológica é um ótimo sinal do início deste jogo cruel. Em vez de insistir em tentar mudar A de qualquer modo, cabe a B estar atento e preparar-se para conseguir ser firme o suficiente para impedir o avanço do jogo e da dominação. Isto já será uma grande vitória e, quem sabe, conseguirá salvar a relação!

Obs. Se você desejar copiar este artigo para posterior inclusão em qualquer mídia, pede-se que o mantenha na íntegra e adicione os créditos ao final, ou seja, Dra. Elizabeth Zamerul, médica psiquiatra (CRM-SP: 53.851), psicoterapeuta, especialista em Dependência Química e expert em Dependência Emocional.

No votes yet.
Please wait...

About Dra. Elizabeth Zamerul

Mestra em Psiquiatria e Psicologia - UNIFESP - CRM - SP - 53851

What you can read next

Violência contra a mulher e a dependência emocional – Parte 1
Violência contra a mulher e a dependência emocional – Parte 2
dependência química
Dependência Emocional e Transtornos Psiquiátricos

You must be logged in to post a comment.

QUER TER MAIS SUCESSO NAS RELAÇÕES AFETIVAS?

Cadastre-se e receba informações importantes sobre Relacionamentos Afetivos!

Captcha obrigatório
EBOOK GRÁTIS AQUI!
Captcha obrigatório

Quer ter mais sucesso nas relações afetivas?

Cadastre-se e receba informações importantes sobre Relacionamentos!

Captcha obrigatório

Certificações

Medicina USP | Psiquiatria FMUSP
Coaching ICI | Dependência Química UNIFESP
Recursos Humanos - FAAP | Palestrante CBTD
Palestrante XXXIII CBP | Palestrante ABEAD
Mestrado UNIFESP | Psicodramatista ABPS                              Terapia do Esquema - Instituto Wainer                                        Escritora

Membro das Associações

 

 

PÁGINAS

  • Home
  • Currículo
  • Serviços
    • Psicoterapia
    • Cursos e Workshops
      • Curso Online: Criança Interior Ferida – Origem e Tratamento
      • Curso de Comunicação Eficaz no Relacionamento Afetivo
  • Assuntos
    • Codependência
    • Teste para Dependência Emocional
      • Teste Rápido para Dependência Emocional
      • Teste Completo para Dependência Emocional
    • Dependência Química
      • Orientação Familiar
    • Perguntas Frequentes
  • Biblioteca
    • Artigos
      • Artigos Dra. Elizabeth
      • Artigos de Outros Autores
    • Livros Elizabeth Zamerul
    • Sugestões de Livros
  • Imprensa
    • Notícias
    • Na Mídia
  • Vídeos
    • Sugestões de Filmes
    • Vídeos da Dra. Beth
  • Contato

Consultório

  • Av. Fagundes Filho, 486 – sala 35
    São Paulo / SP - CEP: 04304-000
  • +34 643 494701 - Horário Comercial

Redes Sociais

© 2018. Elizabeth Zamerul Ally - Todos os direitos reservados

Desenvolvido por: Amaze Studio Websites

Enquete

[totalpoll id="1653"]

Quer ter mais sucesso nas relações afetivas?

Cadastre-se e receba informações importantes sobre Relacionamentos!

Captcha obrigatório
TOP

Nosso site utiliza cookies para melhorar sua experiência de navegação.

Você pode descobrir mais sobre quais cookies estamos usando ou desativá-los em .

Logotipo estilizado com as iniciais "EZ" em roxo, utilizado como favicon do site da Dra. Elizabeth Zamerul.
Política de privacidade

Este site utiliza cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas no seu navegador e desempenham funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.

Cookies Estritamente Necessários

O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.

Se você desabilitar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.